Olá, queremos ver-te no nosso blog

Bem vinda/o ao nosso currunchinho do Barbança, que che seja leve e o passes bem!

domingo, 31 de enero de 2010

Barbança falou galego, e falou bem


O Barbança conserva a língua, é umha boa notícia. O passado 21 de janeiro moitos moços e moças de ensino meio estuverom em Compostela para manifestar o seu nom ao decreto. A manifestaçom foi massiva. Na nossa comarca o seguimento foi do 90%, pesse a que haja quem nom o queira reconhecer.

Realmente o futuro da nossa língua está na mocidade e vimos umha mocidade com as ideias mui claras sobre o quere. Galegofalantes e nom galegofalantes, tod@s estuverom em Compostela para defender o nosso, o mais nosso que existe: o idioma.

Mal caminho escolheu Núñez Feijoo ao ir contra a língua. E mal imos se som os nossos dirigentes os que nom tenhem claro cara onde tenhem que remar. Se calhar alguém deveria recodar-lhes que vivem num país chamado Galiza, que tem como língua o galego, que nom é língua imposta senom própria e que, por parte, está minorizada e perdendo falantes. @s moç@s acavam de fazê-lo, e eu dou-lhes a raçom!

(-e despois invocam a Castelao!)

sábado, 30 de enero de 2010

Boiro tamém foi África


Boiro foi feito a présa, sabemo-lo tod@s. Desde hai anos esta vila tivo un crescimento acelerado. Nom hai moito só passava por Boiro "o Celta", para recolher á gente do mercado, aos que tinham que ir á Póvoa ao notário, ou a capitania , .. . e pouco mais. -Recordo esse Celta de olores, cheio até arriba, que transportava ao mesmo tempo nenos, avós, mercadorias e animais,..., non era moi distinto dos autocarros que agora vemos nos documentais de África. SI, BOIRO TAMÉM FOI ÁFRICA!

Isto cambiou porque o trabalho nas conservas e na construçom figerom crescer a vila. Hoje Boiro som ruas, som edificios, é rebulir de compras nos comércios...tém vida!, pero eu, que visito Boiro a miúdo, noto como se só fosse feito para almacenar gente e nom para as pessoas. Vejo umha vila inglesa da Revoluçom Industrial, negra do carbom e de céus escuros sem luz.

Pois eu nom quero um Boiro assim! Quero um Boiro no que se poida viver a gosto, pensado para as pessoas e nom para as máquinas. Livre de cheiros e de carros poluintes polas corredoiras. Aberto ao mar e á ria. Un lugar no que a cidadania ocupe mais espaço que as máquinas: un lugar para VIVIR!

-Quanto nos faltará ainda para isto?, será utopia?

Post. projecto de melhora de espaços públicos na Cachada: como me estás tardando!